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SÓ BASTA UMA MORDIDA...

SÓ BASTA UMA MORDIDA...
...E será como eu. Da troca de sangue ou uma mordida. A dor vira de início, mas depois tudo ficará bem... Pelo menos até que a eternidade acabe.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vampire 20°

- Vampiro? - ele deu uma olhada na densa névoa que deixava Daniel assustado - Não vão me impedir de matá-lo. Como os chamou? - Samuel estava quase para perfurar a garganta de Daniel
- Eu não os chamei!
A névoa densa ia se espalhando por todo o lugar e dentro de minutos, ambos estariam mortos.
- Eu posso matá-los também
Daniel pensou no que poderia dizer para dar um pouco de juízo a cabeça de Samuel e começou: - Você quer ver outras pessoas morrerem? Humanos? Se isto ocorrer, pessoas inocentes morrerem, será sua culpa - Ambos se olharam e logo depois para a névoa - Eu tenho uma proposta... Eu deixo você me matar... Quando terminarmos de proteger todos que estão no salão. Feito?
- Qual a finalidade?
- Só quero ser um bom samaritano - ele deu um sorriso comico.
- Está bem... Mas você não vai escapar de minha vista.
Samuel tirou a adaga do pescoço de Daniel e ambos foram se aventurar na névoa que agora já se alastrara por todo o lugar.
Daniel tentou ver através daquilo tudo, mas era meio dificil, esta névoa era mais densa e não se via a silueta das outras pessoas que pelo menos se sentia no lugar. Uma risada feminina ecoou por todo o lugar.
- Anda logo. - dizia Samuel
- Não é voce que esta nos guiando
- Você não consegue ver atraves?
Daniel se virou para tentar olhar para o rosto de Samuel, mas era dificil e ele só conseguia ver a mão deste que estava agarrada em seu casaco.
- Vamos continuar em frente - disse ele se virando para o puro nada
- Nem se vê o "em frente"
- Cala boca, caçador de araque
- Olha aqui... - Um vulto vermelho sangue, tão vermelho que se conseguia ver passou pela frente dos dois - O que foi aquilo?
- Vamos logo

Minutos depois os dois chegaram até o portão, por sorte ambos tinham uma bos audiçao. Não havia gritos, apenas a musica alta. Não se via nada, mas Daniel conseguia sentir a presença deles bem perto os observando.
- Samuel... Pega! - ele tirou o pentagram que Ann havia lhe dado e entregou nas mãos de Samuel - O pentagrama talvez te proteja.
- Por que isso?
- Não quero que nenhuma pessoa morra por minha causa. Coloca!
-Você precisa de sangue. Antes de atacarem... Entra agora. Eu cuido deles.
- Eu cuido! - Daniel aproveitou a chance em que Samuel pegava o pentagrama, pegou seu pulso, o puxou para perto e cravou os dentes em seu pescoço, fazendo as presas sairem e depois beber seu sangue. Samuel agonizava de dor - Não preciso entrar - ele disse - Seu sangue serve - e o colocou no chão
- Eu disse o sangue de outra pessoa! - ele gritou
- Entra no salão! - essa não era mais a voz de Daniel, era um rugido feroz.
Samuel entrou rastejando no salão, por sua sorte todos prestavam atenão em seus companheiros de dança e não em quem entrava e saia do salão.

Daniel estava confrontado com cerca de 15 vampiros, que agora conseguia ver, por causa do sangue de Samuel, sua visão parecia um infravermelho. Ele estava pronto para atacarem, mas não atacavam, estavam lá parados esperando por alguma coisa.

- Droga! - Samuel dizia colocando a mão sobre o ferimento feito por Daniel em seu pescoço.
- Oi! - disse uma garota de pé ao seu lado.
- Oi... - Ela se agachou, estava de calça comprida depois de um tempo ele percebeu que era Agatha, a garota que por algum motivo ele fez ela desmaiar.
Samuel olhou para seu rosto novamente e viu uma tatuagem luminosa de um pentagrama, uma sacerdotisa Wicca: - Você é uma Wicca?
- Ah? Não só minha prima que é uma. Minha bisavo era, mas morreu.
- Você também é uma Wicca.
- Não sou não.
- É sim.
- Não.
- Então o que é essa tatuagem de pentagrama em seu pescoço.
Ambos se levantaram.
- Eu não tenho tatuagem no pescoço - ela disse colocando a mão em seu pescoço.
- Ainda consigo vê-la. Você é uma Wicca.
- Não sou. - ambos se olharam como se fossem se matar - Você é o Samuel - ela reconheceu - Onde... Está o Daniel?
Ele não respondeu e ficou a encarando. Agatha o empurrou e abriu a porta com intenção de ir embora daquele lugar, mas quando abriu viu dois homens brigando, um deles era Daniel, e uma mulher que era identica a de seus sonhos. Todos envolvidos em uma densa névoa, ela mesma não sabia como conseguia enxergar.
Ela ia gritar quando a mulher vinha em sua direção, mas Daniel entrou na frente dela mesmo ainda tendo sua pequena luta com o outro homem e Samuel a pegou, fechou a porta e disse:
- Nem um grito.

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