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SÓ BASTA UMA MORDIDA...

SÓ BASTA UMA MORDIDA...
...E será como eu. Da troca de sangue ou uma mordida. A dor vira de início, mas depois tudo ficará bem... Pelo menos até que a eternidade acabe.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vampire 21°

Agatha desabou ao cão chorando com o que acabara de ver. Samuel se agachou e olhou em seus olhos. Não parecia mais a mesma. "Parece quando descobri sobre eles..." ele pensava. A música alta mal deixava os dois conversaram, na verdade o que não deixava os dois conversarem era a insegurança do que poderia vir de fora.

- Está tudo bem? - ele perguntou

- Sim - ela o olhou espantada - Na verdade não! - seu rosto transparecia puro pânico - O que eram aquelas coisas? Vampiros? O que o Daniel estava fazendo? O que eu sou? Wicca? Sei que são muitas perguntas... - ela abaixou a cabeça - Mas quero sabé-las agora - ela se levantou olhando para a multidão, Samuel também. "Não estariam tão felizes se soubessem o que há la fora..." ela pensou entristecida.

Samuel a olhava.

- Eram vampiros. Daniel é a junção de nossas raças... Vampiro/humano. Ele estava tentando protege-la. Na verdade a todos nós. E... É estranho não saber disso, mas sim você é uma wicca.

Agatha ficou o encarando como se ele estivesse dizendo loucuras, mas rapidamente memórias sobre vampiros, wiccas e tudo de inimaginável voltou a fazendo ofegar.

- Tudo bem?

- Eu vi. Temos que...

Agatha ia dizer mais algo, mas Daniel entrou no salão quase morto, se rastejando.

- Temos um problema - ele conseguiu dizer. Seus olhos ainda estavam avermelhados, sua boca escorria sangue, sua blusa branca não parecia mais ser sangue falso, mas sim o seu ou de outra pessoa - Temos que ir! Vamp... Fu... - então ele desmaiou

Samuel abriu a porta, que estava quase fechada, para er os vampiros, mas a névoa já havia ido embora e com ela os vampiros. Agatha e Samuel pegaram os braços de Daniel e o levantaram tentando por ele de pé. O que conseguiram, mas parecia que estavam o arrastando.

- Temos que levá-lo para... - "Ele é pesado" Samuel pensava - A casa... dele. tenho impressão que a mãe dele sabe de algo e vai... Nos ajudar.

Por sorte Samuel ainda tinha o carro de seu pai que havia pego emprestado da policia. Como? Agatha nem pensou em perguntar, só queria estar em segurança.

Enquanto estavam no carro, Agatha perguntou:

- Você disse de uma tatuagem...?

- Em seu pescoço. Um pentagrama em vermelho. Todas as sacerdotisas tem uma tatuagem assim. Você é uma sacerdotisa, por isso que aquela vampira gostou tanto de te ver... Como vocês sacerdotisas estão mais perto dos seus grandes deuses o sangue de vocês é melhor. Logo abaixo de vocês na piramide estão seus seguidores que são os religiosos Wicca, entende?

- Como sabe tanto?

- Já namorei uma Wicca quando estava na estrada com meu pai.

Agtha deu um sorriso e quando viu já estavam em frente a casa de Daniel.

- Vamos levá-lo. Não irão acreditar se formos só.

Eles o pegaram com dificuldade e o levaram até a porta.

- Ele é pesado.

- Aparentemente...

Quando tocaram a campainha, a mãe de Daniel, Franci, apareceu a porta quando o viu quase desmaiou tentou carregá-lo, mas Samuel negou e sussurrou para chamar seu marido. Franci chamou Frank o mais rápido possível e ele não fez nada além de perguntar:

- O que aconteceu?

- Ajuda...

Frank o pegou e o colocou no colo. Depois o deixando no sofá. Agatha e Samuel entraram juntos, pois tinham algo a resolver.

- Senhora... - começou Samuel - Avho que sabe sobre os...? - ele olhou para Frank que aparentemente não era seu pai. Franci olhou para Frank e Samuel e rapidamente lembrou o que era ficando mais preocupada.

- Frank você poderia buscar alguns remédios na farmácia - ela perguntou - Sabe... Briga de escola... Daniel já reclamava disso a algum tempo... - ela mentiu

- Deveriam ter visto o outro cara - disse Agatha

- Ah... Sim... - no mesmo instante sem entender nada ele pegou o casaco e se foi.

- Vampiro... - e ela se sentou ao pé do sofá olhando para seu filho - eu sabia que não conseguiria fugir deles.

Algum dia apareceriam. - uma lágrima escorreu por seu rosto - O pai de Daniel morreu por caua de um deles. Eu deveria ter matado aquele quando o vi. Eu os odeio tanto. Como podem tentar matar mais um.

- Ele disse que tinhamos que ir... Depois ia dizer uma palavra, mas desmaiou... Começava com "fu" - disse Agatha envergonhada por ter enterrompido a mãe de Daniel.

- Fugir! - ela gritou se levantando em alvoroço, ela olhou para o outro sofá menos - Eu não sabia que um dia faria isso. - Agatha e Samuel já pensavam que ela era louca. Franci foi se aproximando do sofá menor, se agachou colocou a mão abaixo dele, então um rangido tomou conta da sala e o estofado do sofá subiu - Ele disse que precisariamos disso - os dois curiosos foram chegando mais perto do sofá aberto e ali dentro estava um arcenal inteiro. Havia armas, adagas, espadas, tudo até sangue.

- Um arcenal! - disse Samuel pegando duas pistolas.

A mãe de Daniel, pegou um pequeno frasco de sangue e levou ao seu filho sem prestar atenão em Samuel brincando com as pistolas. Ela se agachou e abriu o frasco. O cheiro de sangue se alastrou pela sala.
Ela abriu gentilmente a boca de Daniel e despejou o sangue, no mesmo instante as feridas foram se regenerando e sua face se tornando mais vivida.

- Filho?

Daniel abriu os olhos.

- Temos que fugir - foi a única coisa que pode dizer - Agatha e Samuel - ele se levantou e olhou para sua mãe - Agora. Não podemos disperdiçar tempo - ele chegou perto do sofá e viu o pequeno arcenal - Peguem três espingardas. Três adagas. E quatro frascos de sangue. Temos que dispista-los. - ele olhou novamente para sua mãe e disse: - Eu falei com meu pai e ele me disse tudo.

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