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SÓ BASTA UMA MORDIDA...

SÓ BASTA UMA MORDIDA...
...E será como eu. Da troca de sangue ou uma mordida. A dor vira de início, mas depois tudo ficará bem... Pelo menos até que a eternidade acabe.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Esse tem criatividade: 4° parte






OBS: Se quiserem podem nem olhar para o post antigo... ksksksksks. Esse está melhor... Estava meio chateado então não saiu como queria... Estava tentando arrumar fantasia para uma festa, esse é o problema. Aí está a nova parte:



Vampire
4° parte
Quando voltaram para casa, Daniel se deitou, mas não conseguia fechar os olhos ou dormir. Sua cabeça rodopiava, durante um minuto ele pensava no que seu pai falara com ele depois se lembrava que no dia seguinte, quer dizer horas depois tinha Hamlet, curso de inglês, e não ia conseguir olhar para Katty sem se lembrar de seus gritos: "A culpa é sua, Daniel!" ou para Agatha que gritava constantemente junto de Mariah.




Mas assim se lembrou de uma coisa que seria importante: "Vá ao meu antigo escritório e achará meu diário. Lá saberá tudo. Não foram com essas palavras, mas me lembro disto." Ele se levantou de sua cama, viu as horas e percebeu que já havia passado uma hora, eram: 02h45m da manhã.




Seus olhos já haviam se acostumado com a vasta escuridão. Ele foi até o antigo escritório de seu pai, que hoje servia de porão e ligou a luz.



Os seus olhos arderam no inicio, mas foram se acostumando e assim viu: a escrivaninha estava entulhada de papeis e aparelhos, as estantes ainda continuavam repletas de todos os livros que seu pai havia lido, o carpete estava imundo pelo menos a parte que se via, pois mais que a metade do carpete estava com um fogão, geladeira e outros eletrodomésticos já usados e velhos pelos anos.



Ele fechou a porta cautelosamente para não acordar ninguém e se esquivou dos aparelhos, chegando a escrivaninha e tentou abrir a gaveta da esquerda, mas não havia nada e a da direita estava trancada a chave.



Ele se virou e procurou algum livro sem título "Talvez o diario esteja aqui." pensou ele, mas não havia nenhum todos tinham titulo.



Ele se sentu na cadeira e susurrou:



- Pai, você devia ter sido mais... - ele parou, pois havia visto que um dos livros da estante havia caído. "Crime e catigo" (coloquei esse por que eu gostei e também "O morro dos ventos uivantes" já havia sido usado nos livros da Stephenie) pensou ele "Um dos livros preferidos de meu pai." ele o abriu e um envelope pardo caiu no chão e fez um barulho que supostamente havia algo de metal lá dentro.



Ele deixou o livro sobre a cadeira, se agachou, pegou o envelope e lá estava ecrito desta forma:




"Se está lendo isto é porque me comuniquei com você, filho, e provavelmente estou com você aí na sala como espírito, pois assim não teria esta carta na mão.



Eu fiz errado de não lhe ensinar, então a chave, que veio junto a esta carta dentro do envelope, abrirá a gaveta da escrivaninha e lá saberá de tudo."



A carta era breve, mas revelava o preciso.



Daniel pegou o envelope e viu uma peguena chave dentro deste que encaixava perfeitamente na fechadura e dentro da gaveta havia um caderno de capa de couro, empoeirado, as paginas amareladas por causa do tempo e com o desenho de uma estrela de cinco pontas.



Ele o abriu e reconheceu a letra arredondada de seu pai. A primeira pagina continha escrito desta forma:


"Tenho só treze anos e descubro que sou vampiro/humano... É minha primeira vez que escrevo m um diario, mas meu pai, Mike, disse que seria útil eu escrever sobre tudo isto para não enlouquecer,... o estranho é que não consigo, pois se alguém do colégio ler ou ver eu escrevendo nisso... vão achar que enlouqueci, estarei morto. Mas se meu pai está falando sério disto, escreverei muito aqui.

Então... Sou, Jason, tenho treze anos, já vi um vampiro, pensava ser uma pessoa normal, mas sou um vampiro/humano e essa não será a primeira e nem ultima vez que verei vampiros."

"Mas como assim vampiro... Isso não existe" pesnou Daniel. Ele passou algumas paginas e leu mais um trecho dizendo:

"Hoje encontrei mais um vampiro,... estou com medo. Meu pai me disse que o diario é enfeitiçado e que nosso destino além de encontrar essas coisas... Elevamos os poderes psiquicos de certas pessoas, as vezes é bom ou ruim depende da situação, mesmo assim não preciso mais ter medo que leiam, só os do nosso sangue vampiro/humano podem ler.

Ainda passa pela minha cabeça a corpo daquela vampira sendo transformada em pó, quando enfiei..."

Daniel parou de ler, pois escutou o alarme de 06:20 despertar em seu quarto, indo para seu quarto ainda com o diario em sua mão, ouvia sua mãe chamar se nome para acordar, ele a respondeu e ainda assustado se arrumava.

Às sete horas da manha, Daniel estava no colégio. Pelo que parecia ninguém ainda chegara, então o tempo restante até a aula começar, ele lia o diario de seu pai:

"Descobri ser pai hoje. Por um lado é bom e por outro é ruim. O lado bom é que serei pai,... terei uma linhagem e o lado ruim é que ele carregará o gene de vampiro/humano. Eu nunca ia querer isto para alguém, ver vampiros quase todo dia, não poder amar sem ter certeza que sua família está em perigo. Eu tenho medo do que pode ocorrer no futuro,... Talvez eu possa escondê-lo dos vampiros, mas o nosso tipo de gente atrai estas coisas.

Ainda não contei ao meu pai, mas sei que ficará do mesmo jeito que estou agora. Eu sei que um dia meu filho leia isto, então:

Eu te amo, filho. Você não foi um erro, eu fui por ter te tido com este gene. Você não sofrerá como eu."

- Você não é um erro pai... - sussurou ele deixando uma lágrima escorrer por sua face. - Eu também te amo. (Eu sei que foi meio melodramátido, quer dizer totalmente).

- Daniel! - disse uma voz que depois reconhceu e era Agatha - Está bem?

- Eu que devia perguntar. - ele limpou o rosto e ergueu a cabeça - Mas estou bem. E você?

- Bem. Por que estava chorando?

- O diario de meu pai.

- Eu... Estou com medo. - disse ela cuspindo que queria dizer.

- Por quê?

- Tive um sonho. - começou ela - Eu já te disse que sou meio medium? Teve uma vez que eu sonhei... Que minha mãe havia quebrado a perna, uma semana depois... - ela parou de falar, pois algumas pessoas chegavam em volta, então ela pegou a mão dele e o levou para longe de lá. - Assim é melhor. Uma semana depois ela quebrou a perna. E... Eu sonhei com você esta noite, você estava com os olhos tão vermelhos, que brilhavam ao escuro, estava ao lado de uma moça muito pálida, com os olhos como os seus, logo apos você estava com uma estaca na mão e a enfiou no coração da moça, mas ela não morreu simplesmente. Ela virou pó. E depois você... - ela parou por que o resto era meio pessoal: "Você veio até mim e me mordeu, depois ainda com o meu sangue nos lábios, me beijou romanticamente." - Foi só.
- Foi só um sonho. - disse ele calmamente.
- Eu não estou com medo por mim, mas por você... Aquilo que estava ao meu lado não era humano, era um vampiro.
- Co-mo sabe?
- Estaca e olhos vermelhos. Já vi filmes de vampiro... Por que gaguejou.
De rabo de olho, Daniel olhou para o diario de seu pai, que continuava em sua mão e disse:
- Faz muitas perguntas.
- Fala.
- As vezes eu gaguejo.
- O diario tem haver com isto?
- Não. - o sinal do colégio tocou e ele pensou: "Salvo pelo gongo".
- É sério. Tome cuidado.
E se foram para classe.

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