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SÓ BASTA UMA MORDIDA...

SÓ BASTA UMA MORDIDA...
...E será como eu. Da troca de sangue ou uma mordida. A dor vira de início, mas depois tudo ficará bem... Pelo menos até que a eternidade acabe.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vampire 18°

Quando seus olhos abriram novamente ele estava em um lugar completamente diferente. O lugar estava todo escuro, mas suas mãos estavam atadas, tinha uma mordaça, e estava sentado em uma cadeira. "Não podemos intervir nos sonhos de outros... Não podemos usar poderes no mundo de outro" vinha uma fala em sua cabeça que parecia ser de seu pai.

De repente uma luz brilhante apareceu em todo o quarto.

- O que faz aqui?! - peguntou a suposta Agatha tirando a mordaça de sua boca em esperança que falasse logo de uma vez.

- Como sabe o que sou?

- Eu faço as perguntas aqui! - ela gritou e estendeu a mão para lhe dar um tapa, mas a mesma que havia dito que que Daniel não podia ficar perto de Agatha impediu que lhe desse um tapa. Depois de um tempo, Daniel percebendo que ela era a pura formosura, seus olhos eram tão azuis quanto os seus, seu cabelo era loiro e encaracolado nas pontas. Ela tinha um rosto angelical.

- Não vou permitir que bata em alguém, mesmo que seja um homem. - ela deu um leve sorriso para Daniel.

- O que vocês são? Seguisoras da deusa Artemis?

- Artemis não odiava os homens, ela apenas... Não queria fazer aquilo, entendeu?

- Você não deve ficar respondendo o que este homem fala! - gritou a suposta Agatha. As duas ficaram se fuzilando. "Eu poderia jurar que vi raios saindo dos olhos de cada uma" pensou Daniel. As duas disseram palavras que pareciam de outra lingua e olharam para Daniel. - Fala logo... Por que está aqui? - ela estava mais calma, mas ela queria mesmo era torturar Daniel para que ele dissesse logo - Então...

- Qual o nome de vocês?

- Por que esta aqui? - perguntou a loira simpática

- O que são?

- Você deve responder! - gritou a que estava no corpo da Agatha, mostrou a palma de sua mão e uma rajada de vento empurrou a cadeira ,onde Daniel estava, para a parede.

- Calma. - a loira disse se aproximando de Daniel - Meu nome é Ann. Agora diga o seu.

- Daniel.

- Sou uma Wicca. E você?

- Wicca?

- Responda! - disse a garota que estava no corpo da Agatha

- Sou um vampiro/humano, mas você já sabia disso, naquela hora.

- Na verdade... Era o meu outro lado - ela viu que Daniel a olhava com um rosto pasmo, então explicou - Nós Wiccas acreditamos nos cinco elementos. O ar, agua, terra, fogo e... O espirito. Então há vezes que nosso espirito é tomado por uma Wicca ancestral para nos ajudar, entende? - ele acenou que sim - Nossa amiga Stewart sempre entra no corpo de Agatha.

- Pensei que também existiam homens na religião Wicca.

- E há. Só que não é muito comum homens nos sonhos das garotas daqui. Quando há homens são de nossa religião e não um...

- Vampiro/humano.

- Isso.

- Por que vocês tem medo de mim?

- Nosso mundo e o seu nunca se cruzam. Somos separados por um tipo de faixa prata, vamos dizer assim. O seu lado a maioria das vezes é dominado pela magia negra e o nosso é a magia branca, mas como é um vampiro/humano - ela deu uma enfase na palavra humano -nao temos tanto medo de voce. Os vampiros completos... Podem roubar e se vitalizar com nosso sangue, você também, mas não nos mata, os vampiros sim.

- Mesmo que tentemos avisar a Agatha que você é uma pessíma pessoa para ser seu amigo, não dá. Ela se importa com você. Isso que eu tenho medo. a sua espécie chama os vampiros e nos estamos tentando fazer o maximo possivel para afasta-los.

- Agora se fosse possível... Você pode nos contar sobre sua historia? Sobre como chegou aqui?

Daniel contou tudo que sabia sobre vampiros/humanos até a parte que ele poderia se considerar um, pois ainda faltava muito para se aprender.

- E eu estou aqui, por que parecia que Agatha queria dizer algo a mim. Como se estivesse algo para me dizer. Uma Wicca pode ter uma ligação com um vampiro/humano?

- Se você que saber se vocês dois tem uma ligação é um sim. E ela queria lhe avisar novamente que Samuel vai tentar novamente. Que ele não é confiavel.

- É tudo que tem a dizer?

- Sim. Teria servido se houvesse dito antes de você ter ido até o hotel.

- Esqueci que havia dito esta parte.

As duas soltaram Daniel. Stewart saiu e deixou Ann e Daniel juntos. Ann o fuzilava com os olhos como se fosse matá-lo ou enchê-lo de perguntas. Ela estalou os dedos e estavam em um outro lugar completamente diferente: Se via o grande Sol que iluminava tudo, arvores e gramas por toda parte e uma mesa retangular com duas facas, cinco velas, tipos de ervas que nem Daniel conhecia, estatuas de deuses, um pão, um sino e uma coroa feita de flores.

- É um altar Wicca. Wiccas não são bruxas, são como cientistas. Nos acreditamos na magia em nossos deuses. Ela olhou para o altar. Todas nos temos um tipo de altar deste em nossa memoria. - ela apontou para a sua cabeça - E é por ele que manipulamos os elementos, mas apenas nos sonhos... Você viu como a Stewart fez com o ar. Todos os bruxos, vampiros, etc... Tem este lugar que te mostra o que fazer e com quem ficar, quem ser seu amigo.

- Por que esta me contando isso?

- Por que o altar nos mostra em quem confiar - Ann foi andando a frente e mostrou uma faca de cabo de madeira - Esta faca mostra com quem irei ficar, em quem irei confiar.

- Então...

- Agatha tem um altar destes e ele mostra que ela deve confiar em você.

Depois que ela disse isso, tudo escureceu e ele voltou ao "seu mundo"

Quando ele voltou estava com um casaco de couro e seu bolso estava com algo. Ele o pegou e viu um pentagrama Wicca com uma pedra azul tão brilhante quanto os olhos de Ann, preso a ele estava um papel escrito: "Este foi especulado pelas Wiccas chefe. Poderá entrar e sair dos sonhos de pelo menos Agatha, Stewart e eu, Ann" e um carimbo logo abaixo.
- Guarde isto.
- Irei - Daniel o colocou no bolso
- Sabe qual é o grande medo das Wiccas em relação há nos?
- Bebermos seu sangue, seu poder.
- Não. Como qualquer humano, ela se apaixonam. Elas tem medo de serem enganadas por nós, bebermos seu sangue e elas morrerem. Elas tem medo do amor que um vampiro/humano pode emitir por elas.

Pi Pi Pi! aparecia um som por todo o lugar.

- Pai?
- Está na hora.

Pi!Pi!Pi! depois disso tudo escureceu e ele acordou.

- Daniel,... Você deixou o alarme para despertar - dizia sua mãe com uma xicara de cafe na mão - É hoje a festa no colegio, certo?
- É. O que faz acordada.
- De ontem para hoje a policia estava por ai investigando uma morte misteriosa relatada por um cara e seu filho.
- Acharam algum corpo?
- Não. Por isso... Colocaram o homem no hospicio... Tiraram o garoto de sua guarda...
- Samuel...
- Você conhece ele?
- É do meu colegio. O que vão fazer com ele? - Daniel se sentia culpado por que a morte que levou a ser relatada pelo pai de Samuel foi feita por Daniel. Praticamente foi ele quem tirou Lorenzo de Samuel.
- Vão colocá-lo no orfanato local por um tempo e depois o colocaram em algum lugar.
- E se... Você o adotasse...

OBS: Isso é o que a culpa pode levar uma pessoa.

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