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SÓ BASTA UMA MORDIDA...

SÓ BASTA UMA MORDIDA...
...E será como eu. Da troca de sangue ou uma mordida. A dor vira de início, mas depois tudo ficará bem... Pelo menos até que a eternidade acabe.

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Vampire
12° parte

- Agatha! - exclamou Daniel, enquanto uma multidão de alunos vinha em direção a Agatha pergunto a Daniel o que havia ocorrido, mas nem ele mesmo sabia. "Samuel..." pensou ele olhando para o rosto de Agatha que estava pálido e quando encostou em sua pele, sentiu que também estava frio "Como a morte..." pensou ele "Mas... Não vou deixá-la morrer" E com este último pensamento, Daniel pegou ela no colo e gritou: - Saiam da frente! - assim subiu as escadas uma a uma, olhando para o rosto pálido de Agatha. - Vai ficar tudo bem... - sussurrou. - Prof. Franco! - disse ele para o diretor. Quando Franco olhou para Daniel, seus olhos praticamente saltaram de sua face. Ele correu até os dois e a pegou no colo levando-a até a sala e rapidamente pegando o telefone para ligar para sua casa.

-Agatha, certo? - ele perguntou a Daniel
- Sim.

Franco pegou um pequeno caderno e encontrando o numero da casa de Agatha.

- Ela bateu a cabeça? - Daniel assentiu. - Muito forte?
- Vendo o peso dela... Depois o jeito repentino que caiu... Provavelmente sim. Ela caiu de uma só vez, mas ela bateu o corpo primeiro no chão, então... Acho que não bateu muito forte. - ele terminou olhando para Agatha.

- Alô! - Franco disse falando ao telefone, mas Daniel prefiriu ir para não atrapalhar o diretor.


Daniel desceu as escadas desesperado pensando naquele Samuel que apareceu e sumi do nada. "Ninguém devo tê-lo deixado passar da portaria..." pensou Daniel. E estava certo o que Daniel disse, pois quando desceu aquela rampa que levava a escada que estava subindo viu Samuel sentado lá em um canto. Quieto. Parado. E totalmente morto, não exatamente, morto na aparencia.
- Samuel?

Ele se virou para olhar e disse calmamente:

- É minha culpa... Eu fiz aquilo com ela... Eu faço isso com certas pessoas...

- Não foi sua culpa...

- Foi sim.
- Uma vez meu pai me disse: "A morte de um, não é culpa de todos" - disse Daniel se sentando ao lado de Samuel - O que faz você acreditar que é sua culpa?

- Essa é minha terceira família... As duas primeiras foram mortas... Eu que as encontrei... E sempre estavam sem sangue algum, mortos, seu sangue estava por todo o lugar, paredes, chão, tudo. - um choque percorreu o corpo de Daniel, pois se lembrou que o corpo do pai dele foi encontrado também sem sangue algum no corpo. - Duas pessoas que conheci ficaram meio que loucas quando as conheci. - ele deu um leve sorriso - Ontem eu não tinha grupo algum... Entrei de penetra... Aprendi a conviver sozinho desde meus oito anos e agora estou falando sobre minha vida para um completo estranho.

- Tudo bem... Minha vida também não é a mais fácil... Meu pai morreu a algum tempo, também encontrado sem sangue algum no corpo. De um tempo para cá... Tem coisas ocorrendo de estranho comigo.

- Não sou o único, então?

- Não...

OBS: Agora irei lhes mostrar a parte de Samuel, quer dizer tudo que aconteceu com ele e tudo que ele deseja fazer com Daniel até este ponto.

Samuel

1 semana antes

- Então... O que teremos que fazer daqui por diante?

- Procurar outros meio a meio.

- Por que?

- Por que eles são uma ameaça a sociedade humana! Temos que matar todos eles. Todos. Quando um vampiro está disfarçado de humano, isto é, quando ele é um vampiro/humano, ele atrái vampiros compeltos sedentos pelo seu sangue, fazendo com que os humanos que estão perto dele fiquem em perigo.

- O que você faz com os corpos, depois que matamos?

- Queime, depois enterre as partes que restaram e benze a terra.

- Precisa disso tudo? Eles também são humanos...

- E vampiros... - interrompeu o homem que conversava com Samuel.

- Mas, pai...

- Eu não sou seu pai! - disse ele batendo na mesa da sala daquele hotel, a fazendo estremecer - Fique sabendo que só te adotei para ter um ajudante... Você tem 15 anos... Quem iria te adotar?! Agora cale a sua boca e me escute.

- Samuel já havia se acostumado com as brigas de seu pai adotivo, mas ele sempre tinha que lembrar ser adotado e assim Samuel lembrava de como foi horrível a sua vida antes do orfanato. Seu pai estendeu um mapa na mesa e começou dizendo - Nesta cidade: Petrópolis, a alguns meses um homem foi morto por um animal diz eles, mas creio que não. Consegui entrar nos arquivos e vi que o corpo foi encontrado sem sangue algum. Talvez tivesse sido por um vampiro/humano sedento por sangue e quase para ocorrer a transição.

- Sim, mas...

- O homem que morreu era pai de família, deixou um filho e sua mulher. A mulher começou a trabalhar e achou um manorado... Seu filho... Pelo que parece é um vampiro/humano... Não tenho certeza... Então...
- Vou ter que frequentar o colegio, ser amigo dele e depois matá-lo?

- Sim.
- Vou dormir...
- Descance bem, amanha teremos que investigar este garoto.

- Mas o pai dele provavelmente não era um vampiro/humano?

- Talvez... Procurarei mais informações.

- Boa noite

- Nunca haverá uma noite boa...

Samuel se deitou na cama e começou a pensar e pensar a vida horrível que lavava. Tudo começou quando era bem pequeno, tinha apenas 6 anos e Samuel encontrou seus pais mortos no chão da cozinha. "O sangue era tanto..." E assim ele foi para seu primeiro orfanato. Depois de um ano ele foi adotado por uma família muito boa, tinha uma irmã que o adorava, mas depois de um dia que havia voltado para casa de brincar no parque com seus amigos e irmã encontrou os seus pais deitados sentados no sofá. Sua irmã havia soltado sua mão e quando olhou para trás para saber aonde estava, viu-a caída e morta. Chamou seus pais, mas eles não vinham, então foi até ele e viu que suas gargantas estavam cortadas e o sofá branco estava encharcado de sangue.

Aos oito já sabia como se cuidar sozinho. Estava em outro orfanato e era o tipo de pessoa que tinha poucos amigos, mas os adorava. Mas a felicidade não durou tanto, pois Matheus e Thais começaram a dizer que viam vampiros que sempre perguntavam sobre Samuel e um tal de Daniel que mal tinha um Daniel naquele orfanato.
Aos dez anos ele decidiu fugir, mas não durou nem um mês, a policia o achou.

E assim aos treze, Lorenzo o adotou para ser seu ajudantes em caçar vampiros/humanos, o por que, a família dele havia sido morta por um vampiro/humano ou vampiro, mas mesmo assim queria matar todos eles. A vida de Samuel nunca foi boa, quando não eram mortes eram vampiros atrás dele ou ele atrás dos vampiros.

1 semana depois

- O que quer que eu faça?
- Eu o segui e tenho quase certeza que é um vampiro/humano. Vou levá-lo ao paintball. Coloque isso. - ele estendeu uma caixinha branca.
- Lentes de contado?

- Vampiros/humanos, acreditam que os olhos são a pura alma da pessoa e mais ainda a intensidade a cor dos olhos quer dizer que há pureza ou algo estranho com a pessoa.
- Por isso que são verdes? - Lorenzo assentiu - Como sabe tanto sobre eles?
- Se te contasse não ia acreditar.
- Mas quer que eu faça o que?

- Entre lá... Você vai conhecê-lo de primeira... Fale com ele, descubra algo, amanha você vai na escola dele, vai ser seu amigo, depois quero que o atrai-a para algum lugar e o mate. Conte sobre sua vida para ele. Vai achar que também é um vampiro/humano.

- Como vão me deixar entrar sem eu ter um grupo?

- Fala que chegou atrasado. Se não der eu faço algo, entendeu? - Samuel assentiu enquanto colocava o colírio.

OBS: A parte que ele chega vocês sabem, né?

- E então? O que descobriu?

- Seu nome é Daniel. e é um vampiro/humano. Eu seni aqueles arrepios estranhos, além de ele saber muito do sobrenatural... Que dizendo ele foi seu pai que ensinou. Ele caiu como um patinho. Tenho certeza que nem suspeitou de mim.

- Não subestime vampiros/humanos. Tente descobrir mais amanha.

- Quer que eu faça o jeitinho meigo que precisa de atenção, pois essa é minha terceira família?

- Faça. Precisamos terminar logo com isso. Esse lugar é muito frio.

"Está bem... Eu subo as escadas e assim eu vou descê-la novamente... Ele vai me reconhecer, vai vir até mim e começo a dizer o que aconteceu comigo, ele fica comovido, acha que sou como ele e admiti ser vampiro humano. Uh... Vai ser fácil."

- Não sou o único, então? - disse Samuel olhando para o rosto de Daniel aparecendo triste, mas por dentro "Venci! Você já era Daniel!"

- Não... Como você eu já sofri demais... - Daniel levantou, deu um leve sorriso e deu a mão para Samuel...

- Só você não tem mais nada para falar?

- O que mais teria para falar?
- Nada.

"Você não sabe de uma coisa Samuel. Quando eu estava lendo sobre os olhos, a cor de cada um , descobri que eles além de mostrar ser um vampiro/humano, também mostrava que cada "clã" tinha um tipo de poder. A da amiga de meu pai era a força física e mental e a do meu pai, era a telesinese, por isso que meu pai conseque me contatar então eu consigo ler mentes, como consegui ler a daquela recepcionista no hospital. Eu li tudo que pensou. E sei que nunca vai consegui vencer! Mas ainda sinto aquilo lá dentro... Como se fosse igual a mim..."

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