
Vampire
8° parte
Daniel não sabia para aonde correr, pois tudo que estava a ocorrer já havia sido destinado à ele. Seu coração batia tão rápido, mas não era amor e sim pura adrenalina misturada com a dor de amar. A pura dor de amar.
- Daniel! - ele escutou chamarem seu nome ao longe, mas ele preferiria não voltar, pois só a vergonha viria recebe-lo. "Nada neste colégio me ajudará, nada..." pensava ele.
Enquanto descia a escada o mais rápido possível pensava: "Nada irá me parar até minha casa. Nada. Meus pés irão me levar tão rápido que mal ficarei cansado", mas algo o arou e era o porteiro do colégio dizendo aquelas palavras que davam vontade de esganá-lo:
- A diretoria não permite que saiam.
- A diretoria que se @#$% - disse uma das garotas que tentava fazer o possível para ir embora.
"Preciso ir embora..." pensou Daniel sentindo uma nova dor de cabeça angustiante. Ele sabia que era seu pai, mas ele preferiria ignorá-lo. "Sei que ele irá dizer... Há perigo perto de você... Deve correr para longe." ele deu um sorriso torto para si mesmo e depois logo se lembrou da cena grotesca que parte, quer dizer todo o colégio viu.
Ao longe ele conseguia ver uma névoa densa. "Névoa" pensou.
"Névoa" pensou Agatha que naquele momento conversava com as garotas.
- Mas você vai atrás dele? - perguntou Mariah.
- Ele não merece isso. Coitado.
- Mas... Agatha! - falou Katty.
- Daqui a pouco eu volto! - disse ela descendo a arquibancada.
"Névoa... Ela não deixa ninguém escapar..." pensou ela, mas parecia mais uma premonição. Sem prestar nenhuma atenção ao seu redor, as pessoas lhe chamando, ela viu um vulto negro passar por sua frente e quase se desiquilibrou. "... Nem ao menos um vampiro..." Ela parou e viu aquela densa camada branca vindo até o colégio.
A camada branca e densa se aproximava mais rápido, então decidiu subir a rampa para ao menos chamar Jack, mas ele mal pensava que quando chegou no meio da rampa, aquela densa camada branca já estava envolvendo-o. Daniel não conseguia ver nada. O Sol havia desaparecido. A luz era a pura brancura daquela névoa. "Droga!" pensou ele vendo um vulto negro vindo em sua direção. Daniel era o tipo de garoto que adora o sobrenatural, então ele pensava que talvez aquele vulto e névoa fosse a reencarnção do mal. Engraçado para qualquer um, mas um garoto que é um vampiro/humano nem um pouco.
- Oi! - gritou ele, mas ninguém respondeu - Oi!
- Oi. - agora havia escutado um sussurro respondendo ao seu grito e parecia ser feminino. - Sou a... Agatha.
Quando escutou o nome de Agatha sentiu uma alegria por ser ela, uma garota tão xompreensível, mas também começou a sentir desespero, pois o cheiro do sangue dela ainda estava no ar. A névoa branca ao seu redor, deixou de ser o branco como papel e se tranformou em puro vermelho. O puro sangue. O puro vermelho de seus olhos. Então logo se lembrou que já havia visto o mundo com aquela cor "Quando bati em José... O mundo ficou vermelho e o sangue ferveu pronto para atacar".
Daniel se ajoelhou e viu uma figura, agora vermelha diante de seus olhos. Era Agatha.
- Daniel? - disse ela passando a mão em seu rosto. "É ele... Só pode..." pensou ela.
Ele preferiria não responder, mas não pode ignorar aquela bela voz, que mais pareciam sinos celestiais:
- Sou eu.
- Por que não me respondeu?... - ela viu que ele não iria responder, então continuou dizendo: - Vamos subir... Seus olhos estão... - ele abaixou a cabeça.
- Vamos... Descer. É melhor. Pelo corredor.
- É claro... Lá não deve ter tanta névoa. - ela tentou levantar-lo, mas ele mesmo se levantou a deixando sem graça.
Os dois estavam andando pelo corredor, que não estava com tanta névoa, mas estava frio, um pouco úmido e bem escuro.
Agatha tremia contantemente, pois naquela manhã estava bem quente, então não foi de casaco.
- Tome. - disse Daniel tirando o casaco e dando em suas mãos.
- Obrigada. - ela colocou o casaco preto de Daniel e sentiu um cheiro tão diferente. Não parecia ser perfume. "Já senti este cheiro... Sangue." - Seu casaco está com cheiro de sangue.
Um tremor percorreu o corpo de Daniel. Olhou para trás. Não havia nada, então continuou e disse:
- Provavelmente seja o seu... Não cortou o dedo?
- Sim, mas... - ela se calou, pois quando olhou para trás aonde Daniel estava caído no chão.
"Por que me ignorou?" disse o pai dele.
"Por que sim." disse Daniel.
"Poderia ter matado alguém... Você..."
"Pai! Eu não preciso de sua ajuda agora, está bem?"
"Há um vampiro no colégio... Creio eu que já devem ter descoberto que você é um vampiro/humano."
O rosto de Agatha tomou a consciência de Daniel, mas não era o rosto doce e meigo dela, mas um rosto aterrorizador e com um vampiro a sua frente pronto a dar o bote.
"Agatha" disse.
Ele fechou os olhos tentando despertar da transmição de seu pai. Contou até cinco: "Um... Dois... Três... Quatro... Cinco..."
E assim se viu no mundo real. Com Agatha lhe olhando apavorada.
- Daniel! - disse.
- Estou bem. - disse ele se levantando.
- Você deve ficar deitado...
- Não... Devemos ir o mais rápido possível.
- O que?
- Vamos. - disse ele indo para o pátio e carregando Agatha junto de si.
Quando os dois chegaram ao pátio, ele estava totalmente deserto. Não se via nenhuma alma viva. Um vulto ao longe apareceu e Agatha gritou:
- Ei! Você...
Mas antes que pudesse completar a frase Daniel tampou sua boca e cochichou em seu ouvido as seguintes palavras calmamente:
- Não grite... Aquilo que passou por lá não era humano.
Ela tirou a mão de Daniel de sua boca e perguntou: - O que era então?
- Vamp... - mas antes que pudesse terminar o que iria dizer alguém o empurrou para o lado e agarrou Agatha, a fazendo gritar.
"Vamp... Vampiro!" pensou ela.
- Calma... Eu quero o seu namoradinho vampiro, querida.
- Vampiro...
Daniel olhou para o rosto do homem de cabelos ruivos, olhos vermelhos que brilhavam e com algumas sardas no rosto.
- Sou um caçador de recompensas... O meu chefe adora vampiros/humanos... Acha o sangue de vocês ótimo.
"Caçador..."
OBS: Oi, gente. Devem estar o roendo as unhas para saber o que vai acontecer. Mas por hoje é só... Ainda tem uma coisa. Um dia desses eu conversava com um amigo meu pelo msn e ele me perguntou intrigado: "Por que você está fazendo este livro logo de vampiros, deve ser para mostrar como os nerds veem o mundo ou ser como Stephenie Meyer?" Eu respondi: "Pelo incrivel que pareça não é nenhum dos motivso que citou... Era para esquecer alguém... Pois eu havia conhecido uma pessoa tão surreal que mais parecia uma das minha personagens de livro, então tentei faze-la em meu livro Vampire, mas mesmo assim vi que a da vida real ainda era mais legal. Acabei me apaixonado em um mês. Sabe... Eu não sei por que, mas não consegui deixar de gostar dela. E também escrevo cada parte que escrevo pensando nela e sabe por que? Não sei. Ainda devo estar tentando fazer uma Agatha perfeita... Mas é dificil. Queria saber o que a Agatha original faz para ser tão original. ksksksks."Devem estar se perguntando por que escrevi isso. Escrevi isso por escrever. Nem tudo conseguimos copiar. Se eu ainda a amo?... Minha boca é um túmulo.
Não se esqueçam de comentar.
Postei hoje por que amanha tem Festa Junina e vou estar bem ocupado. Tchau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário